terça-feira, 31 de maio de 2011

Valorização da Cultura Afro...




Um pouco da culinária afro...


Alguns penteados afros...












Uma problemática/inovação proveniente da experiência de estágio...

A escolha do tema foi pelo fato da escola participar do projeto FITAC, onde o rodízio de culturas, neste ano de 2011 a escola está com a cultura afro, então percebi a importância de trabalhar o Maculelê, pois através do Maculelê em que pude mostrar a cultura de um povo para as crianças.
A abordagem do Maculelê nas aulas de Educação Física foi uma intervenção diferente, podendo mostrar para os alunos as diferentes formas de ver as aulas de Educação Física, mostrando que a dança tem uma dimensão ampla para o processo de ensino aprendizado.
As aulas de Maculelê foram como um meteoro na aulas de Educação Física, fez o maior sucesso na escola, todas as turmas queriam ter o conteúdo Maculelê, foi uma prática inovadora, e que deu certo, tive que adaptar as coisas de acordo a idades dos alunos, um exemplo foi o vídeo que passei sobre a origem do Maculelê, só que o vídeo tem um formato muito adulto, e devido a isso, no decore do filme fui pausando e explicando cada pedaço. Quando se fala de Educação Infantil temos que ter paciência, pois a criança esta se descobrindo, então muitas vão entender claramente e outras não irão entender, terão um certo tipo de dificuldade, mas que pode ser superada.

Relato de Estágio (sucesso ou não; limites e possibilidades)

“Africanidade na Educação Infantil” este nome surgiu à partir das experiências vividas nas intervenções feitas na escola, quando comecei a falar da cultura afro, todas as crianças começaram a prestar à atenção, pude perceber que não seria difícil aplicar o conteúdo planejado.
Mas quando menos esperei, me deparei com uma criança que não fazia nada, eu à chamava e nada dela atender, então a professora titular da sala veio até à min e me disse que ela é autista, na hora o meu mundo caiu fiquei morrendo de medo, pois a professora me disse que ela não fazia nada, comecei a pensar como poderia fazer para que ela participasse pelo menos um pouco.
Meu primeiro dia de aula apliquei um diagnóstico através de uma dinâmica onde foi utilizado balões de soprar colorido, ela ficou fascinada com tantas cores, quando comecei a distribuir os balões, logo entreguei um balão para ela, ela participou de todo o processo da aula, fiquei tão feliz que para min, naquele momento já tinha a certeza que a minha intervenção já tinha ficado marcada em cada uma daquelas crianças, e que por mais difícil que seja podemos sim fazer a diferença.
Pude perceber que não existe limites para uma boa prática pedagógica e sim várias possibilidades de resolver situações onde nos achamos constrangidos. Valter Bracht (2007) diz que
 “Mesmo diante de tantas dificuldades, alguns professores ainda conseguem construir, por meio de (re) significações e contextualizações das teorias pedagógicas críticas, uma prática pedagógica inovadora capaz de romper com a idéia tradicional de ensino nas aulas de educação física escolar”. (BRACHT, 2007, p. 420).
É com esse pensamento que comecei a refletir como é importante as práticas pedagógicas de um bom profesor, diante as dificuldades encontradas tive o prazer de pensar em uma forma, em que os alunos se interagissem uns com os outros.

Meus Objetivos foram...


OBJETIVO GERAL
Conhecer o que é o maculelê.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Conhecer a história do maculelê;
  • Produzir com as crianças o material didático;
  • Despertar na criança o interesse pela manifestação cultural do maculelê;
  • Conhecer e Realizar os movimentos do maculelê;
  • Ensinar a utilizar as diferentes linguagem dos movimentos, (corporal e musical).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Segundo Wikipédia, a enciclopédia livres, lista de livros com temas afro-brasileiro...(livros por autores).

  • Adilsom Antônio Martins
    • Lendas de Exu, Pallas, Rio de Janeiro, 2006 ISBN 853470384-1
    • Igbadu: a cabaça da existência: mitos nagôs revelados. Pallas, Rio de Janeiro, 1998, 2005, ISBN 8534702632
    • 666 Ebós de odu para todos os fins, Pallas, Rio de Janeiro, 2002 ISBN 8534703116
  • Agenor Miranda - 1907-2004
  • Anilson Lins
    • Xangô de Pernambuco, ensinamentos contidos no manual do Sítio de Pai Adão, Pallas, ISBN 8534703701
  • Altair B. Oliveira (T'ÒGÚN)
    • Cantando para os Orixás, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 1993, 1997, complementado por 15 fitas cassete com cerca de 15 horas de gravação com todas as cantigas do livro, gravadas em edição artesanal independente; ISBN 853470306X
    • Elégùn, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 1995 - a iniciação no Candomblé (Feitura de Ìyàwó, Ogán e Ekéjì) com 4 fitas cassete; ISBN 8534702837
    • Àsèsé - o reinício da vida, versando sobre os rituais fúnebres segundo as tradições Yorùbá e do Candomblé Afro-brasileiro.
  • Ana Zaneli
    • A Poética dos Deuses - Oráculo Yorubá. 2005 - Câmera Brasileira de Jovens Escritores - CBJE - Rio de Janeiro.
  • Antonio Olinto
    • A Casa da Água, Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1969.
    • O Rei de Keto, Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1980.
    • Trono de Vidro, Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1987.
  • Antonio Risério
    • Oriki Orixá, São Paulo, Editora Perspectiva, 1996.
    • Textos e Tribos: Poéticas Extraocidentais nos Trópicos Brasileiros. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1993.
  • Arthur Ramos
    • As Culturas Negras, Rio de Janeiro, Livraria-Editora da Casa do Estudante do Brasil, s/d.
    • O Folclore Negro do Brasil, Demopsicologia e Psicanálise, Rio de Janeiro, Livraria-Editora da Casa do Estudante do Brasil, s/d.
  • Carlos Eugenio Marcondes de Moura Livros traduzidos
    • Candomblé Religião Do Corpo E da Alma, Pallas, ISBN 8534701989
    • Culto Aos Orixás, Pallas, ISBN 8534702373
    • Somàvo, o amanhã nunca termina, Editora Empório de Produção, São Paulo, 2005
  • Claude Lépine
    • Os Dois Reis do Danxome: Varíola e Monarquia na África Ocidental 1650-1800,
  • Cléo Martins -
  • Darcy Ribeiro - 1922-1997
    • O povo brasileiro - A formação e o sentido do Brasil - Companhia das Letras, São Paulo, 1995/1996.
  • Donald Pierson
    • Brancos e Prêtos na Bahia, São Paulo: Companhia Editora Nacional. 2 ed., 1971
  • Deoscoredes_M._dos_Santos Mestre Didi, Salvador, 1917
    • Yorubá tal Qual se Fala, Tipografia Moderna, Bahia, 1950
    • Contos Negros da Bahia, (Brasil) Edições GRD, Rio de Janeiro, 1961
    • História de Um Terreiro Nagô, 1.edição, Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos, 1962, 2.edição, Editora Max Limonad, 1988
    • Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro, 1963
    • Porque Oxalá usa Ekodidé, Ed. Cavaleiro da Lua, 1966
    • Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
    • Contos de Mestre Didi, Ed. Codecri, Rio de Janeiro, 1981
    • Xangô, el guerrero conquistador y otros cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina, 1987
    • Contes noirs de Bahia, tradução francesa de Lyne Stone, Ed. Karthale, 1987
    • História da Criação do Mundo, Olinda, PE, 1988 - Ilustração Adão Pinheiro
    • Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi: 80 anos, organizado por Juana Elbein dos Santos, SECNEB, Salvador, Bahia, 1997, CD-ROM - Ancestralidade Africana no Brasil
    • Pluraridade Cultural e Educação
    • Nossos Ancestrais e o Terreiro
    • Democracia e Diversidade Humana: Desafio Contemporâneo
  • Edison Carneiro - 1912-1972
    • Negros Bantus, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1937
    • O Quilombo dos Palmares, Ed. Brasiliense, São Paulo, 1947; Cia Editora Nacional, São Paulo, 1958; Ed. Civilização Brasileira, 1966
    • Religiões Negras: Notas de Etnografia Religiosa / Negros Bantos: Notas de Etnografia Religiosa e de Folclore. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991
  • Estácio de Lima
    • O mundo Místico dos Negros, Editora Gráfica da Bahia, 1975
  • Gilberto Freyre - 1900-1987
    • Casa-Grande & Senzala, Editora Global, 2003, ISBN: 8526008692
    • Sobrados e Mucambos, Editora Record, 8/ed, Rio de Janeiro, 1990
  • Inaicyra Falcão dos Santos
    • Corpo e Ancestralidade Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação, Editora da UFBA, Salvador, 2002
  • João José Reis - 1952
    • Negociação e Conflito: A Resistência Negra no Brasil Escravista., São Paulo:Companhia das letras, 151 p. REIS, J. J. and SILVA, E. 1989.
    • A Morte é uma Festa: Ritos Fúnebres e Revolta Popular no Brasil do Século XIX., São Paulo:Companhia das letras, 357 p. 1992. Edição em inglês pela North Carolina University Press, USA
    • Liberdade por um Fio: História dos Quilombos no Brasil., São Paulo:Companhia das letras, 505 p. Livro coletivo organizado com Flavio Gomes. 1996.
    • The revolution of the Ganhadores: urban labour, ethnicity and the african strike of 1857 in Bahia, Brazil. Journal of Latin American Studies, vol. 29, no. 1, p. 355-393. 1997.
    • Rebelião Escrava no Brasil: a História do Levante dos Malês (1835)., Companhia das letras, 650 p. 2003. Edição em inglês pela Johns Hopkins University Press, USA
  • José Beniste
  • José Flávio Pessoa de Barros
    • A Galinha d’Angola: Iniciação e Identidade na Cultura Afro-Brasileira. Arno Vogel, Marco Antonio da Silva Mello, Rio de Janeiro: Pallas, 1993
    • O Segredo das Folhas: Sistema de Classificação de Vegetais no Candomblé Jêje-Nagô do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas: UERJ, 1993, 1997, ISBN 85-347-0024-9
    • Ewe Orisa: Uso Litúrgico e Terap. de Vegetais, Bertrand Brasil, 2000, ISBN 8528607445
    • Na Minha Casa: Preces aos Orixás e Ancestrais, Pallas, 2003, ISBN 8534703523
    • A Fogueira de Xangô, o Orixá de Fogo, Pallas, 2005, ISBN 8534703507
    • Banquete do Rei-Olubajé, Pallas, 2005, ISBN 8534703493
  • Juana Elbein dos Santos
    • Os Nagôs e a Morte, Petrópolis, Editora Vozes, 1975
  • Júlio Braga
    • O Jogo de Búzios: Um Estudo de Adivinhação no Candomblé. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988
    • A Cadeira de Ogã e outros ensaios, Editora Pallas, Rio de Janeiro, 1999, ISBN 85-347-0165-2
  • Luís Vianna Filho
    • O Negro na Bahia. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1988.
  • Manoel Nunes Pereira
    • A casa das Minas, Petrópolis, Ed. Vozes, 1947, 1979.
  • Manuel Querino
    • A Bahia de outrora, Livraria Progresso Editora, 3a. ed. Salvador, 1955 (1a. edição em 1916)
    • Costumes Africanos no Brasil, Rio de Janeiro,
  • Marco Aurélio Luz, livros, trabalhos
    • Agadá - Dinâmica da Civilização Africano-Brasileira, SECNEB, 1995, ISBN 85-232-0110-6
  • Maria Helena Farelli
    • Malês: os Negros Bruxos. São Paulo: Madras, s.d.. 96p. il. ISBN 8573742402
  • Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo Biografia, Livros
    • Plantas Medicinais e de Rituais Afro-Brasileiros II, Icone, São Paulo, 1998, ISBN 85-274-0545-8
  • Milton Guran
    • Agudás: Os brasileiros do Benin, Rio de Janeiro, Nova Fronteira/Ed. Gama Filho, 2000
  • Muniz Sodré
  • Nei Lopes
    • Kitábu, o livro do saber e do espírito negro-africanos (2005) , ISBN 8587864793
    • Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana (2004) - ISBN 8587478214
    • Logunedé: santo menino que velho respeita (2002), ISBN 8534703396
    • Guimbaustrilho e outros mistérios suburbanos (2001)
    • Novo Dicionário Banto do Brasil (1999) - ISBN 8534703485
  • Norton F. Corrêa
    • O Batuque do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EDUFMA, 1992.; São Luís: Cultura&Arte, 2006 (2ªed).
  • Pierre Fatumbi Verger - 1902-1996
    • Dieux D'Afrique. Paul Hartmann, Paris (1st edition, 1954; 2nd edition, 1995). 400pp, 160 b/w photos, ISBN 2-909571-13-0.
    • Ewé: O Uso das Plantas na Sociedade Iorubá. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
    • Fluxo e Refluxo do Tráfico de Escravos entre o Golfo de Benin e a Baía de Todos os Santos. São Paulo: Corrupio, 1987.
    • Ìyàmi Òsòròngà, Minha Mãe a Feiticeira In Artigos (Tomo I) Salvador: Corrupio, 1992.
    • Os Mercados Nagôs In Artigos (Tomo I) Salvador: Corrupio, 1992.
    • As Mulheres e o Candomblé da Bahia In Artigos (Tomo I) Salvador: Corrupio, 1992.
    • Lendas dos Orixás, Salvador: Corrupio, 1981.
    • Notes sur le Culte des Orishá et Vodoun à Bahia, la Baie de Tous les Saints au Brésil et à l’Ancienne Côte des Esclaves. Mémoire 51 de l’Institut Français pour l’Afrique Noir - IFAN, Dakar, 1957.
    • Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns. 624pp, b/w photos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura EDUSP 1999 ISBN 85-314-0475-4
    • Notícias da Bahia. Salvador: Corrupio, 1981.
    • Orixás: Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1993.
    • Oxossi: O Caçador, Salvador: Corrupio, 1981.
    • Bori, Primeira Cerimônia de Iniciação ao Culto dos Òrìsà Nàgô na Bahia, Brasil. In Olóòrisà: Escritos sobre a Religião dos Orixás. São Paulo: Ágora, 1981.
    • Photographies: 1932-1962, Paris: Editions Revue Noire, 1993.
    • Retratos da Bahia, Salvador: Corrupio, 1980
  • Raul Lody
    • Santo Também Come, Recife, 1979, PALLAS, 1995 (ISBN 8534700710)
    • Devoção e Culto a Nossa Senhora da Boa Morte, Rio de Janeiro. 1981
    • O Povo de Santo, Rio de Janeiro, Editora Pallas, 1995 ISBN 85-347-0071-0
    • Dicionário de Arte Sacra e Técnicas Afro-Brasileiras, Pallas, 2003, (ISBN 8534701873)
  • Reginaldo Prandi
    • Os Candomblés de São Paulo, Editora Hicitec, USP, São Paulo, 1991 ISBN 85-271-0150-0 (HUCITEC) ISBN 85-314-0034-1 (EDUSP)
    • Herdeiras do Axé, Editora Hicitec, USP, São Paulo, 1996 ISBN 85-271-0373-7
    • Caminhos de Odu, (Org.) os odus do jogo de búzios, com seus caminhos, ebós, mitos e significa-dos,conforme ensinamentos escritos por Agenor Miranda Rocha em 1928 e por ele revistos em 1998. RJ, Pallas, 2001.
    • Mitologia dos orixá, Companhia das Letras, 2000, 6ª edição.
  • René Ribeiro
    • Cultos Afrobrasileiros do Recife, Recife, 1978
  • Rita Amaral
    • Festa à Brasileira- Sentidos do festejar no país que “não é sério". eBooksBrasil, Internet,2001.[1]
    • Xirê! – O modo de crer e viver do candomblé – Ed. Pallas, Rio de Janeiro, 2002.
    • Mitologia dos Orixás do Candomblé Paulista, Ed. mLopes eBooks [2], Internet, 2001.
  • Roger Bastide - 1898-1974
    • Meidcina e Magia nos Candomblés, Boletim bibliográfico, Ed. Biblioteca Pública Municipal Mario de Andrade, São Paulo, 1950
    • O segredo das Hervas, Anhembi, São Paulo, 1955
    • Le Principe de coupure et le comportément afro-brésilien, Anais XXXI Congresso Internacional de Americanistas, Anhembi, São Paulo, 1955
    • Sociologia do Folclore Brasileiro, São Paulo, Editora Anhambi, 1959
    • Estudos afro-brasileiros, Ed Perspectiva, São Paulo, 1973
    • O Candomblé da Bahia : rito nagô, tradução de Maria Isaura Pereira de Queiroz, Cia. Editora Nacional, Brasília, 1978
    • As Religiões Africanas no Brasil: Contribuição para uma Sociologia das Interpenetrações de Civilizações. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1989.
  • Ruth Landes - 1908-1991
    • A Cidade das Mulheres, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1967
  • Sérgio Ferretti
    • Querebentã de Zomadonu. Etnografia da Casa das Minas do Maranhão, São Luís (EDUFMA) 1985
    • Repensando o sincretismo, São Paulo, Edusp, 1995
  • Vivaldo da Costa Lima
    • Nossos Ancestrais e o Terreiro - A Família de Santo nos Candomblés Jêje-Nagô da Bahia: um estudo de relações intragrupais, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, 1977.
  • Waldeloir Rego
    • Capoeira Angola, ensaio sócio-etnográfico, Editora Itapoan, Salvador, 1968
  • Jean Ziegler
    • Os Vivos e a Morte: Uma "Sociologia da Morte" no Ocidente e na Diáspora Africana no Brasil, e seus Mecanismos Culturais. Rio de Janeiro, Zahar, 1977

Conceituando o Maculelê...

Segundo Wikipédia, a enciclopédia livre, Maculelê é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.
Popó do Maculelê foi um dos responsáveis pela sua divulgação, formando um grupo com seus filhos, netos e outros habitantes da Rua da Linha, em Santo Amaro, chamado Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação. Existem também outras comunidades, como a comunidade quilombola Monte Alegre, no sul do município de Cachoeiro de Itapemirim, onde o maculelê ainda é passado de geração em geração, com o objetivo de não perder a cultura tradicional.


 História

A verdadeira origem do maculelê é desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Estas lendas, naturalmente, vieram da tradição oral característica às culturas afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.
Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado por eles, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores. Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.
Existem diferentes versões para cada lenda, mas a maioria mantém como base o ataque rival, a resistência solitária e a improvisação dos dois bastões como arma. O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.
Estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) apontam indicações de que o maculelê poderia ser um fragmento do Cucumbi, apesar das notáveis diferenças.

 Indumentárias

Hoje em dia a maioria das apresentações de maculelê usam como vestimenta as saias feitas de sisal, além de pintura corporal tradicionalmente indígena. Contudo outros praticantes preferem os abadás brancos típicos da Capoeira, enquanto outros se utilizam de vestimentas típicas das tribos africanas Iorubá, com calças e camisas feitas de algodão cru.

 Música


Atabaque
A música no maculelê é composta por percussão e canto. [1]

 Percussão

O atabaque é o principal instrumento no maculelê. A bateria mais comum é composta apenas por três atabaques, nomeadamente:
  • Rum - Atabaque maior com som grave;
  • Rumpi - Atabaque de tamanho médio com som intermediário;
  • - Atabaque pequeno com som mais agudo.
Os dois primeiros atabaques, o rum e o rumpi, fazem a base do toque com pouco improviso, enquanto o atabaque , sendo mais agudo, executa diversos repiques de improviso. Esta formação é notadamente similar à dos berimbaus da capoeira, com seus berimbaus gunga, médio e viola.[1]
Tradicionalmente também faziam parte da bateria o agogô e o ganzá, mas a utilização destes dois instrumentos caiu em desuso.[1]

 Canto

As apresentações de maculelê seguem o estilo do amálgama entre as culturas indígena e afro-brasileira, com um dos instrumentistas cantando um verso solista, seguido pela resposta em coro dos demais praticantes. As letras falam de diversas situações, algumas como a "Fulô da Jurema" evidenciam a influência indígena, outras como a "Louvação aos Pretos de Cabindas" evidenciam a influência afro-brasileira.
Alguns cantos tem funções especiais:
  • Para sair à rua;
  • De chegada a uma casa, um pedido de permissão para entrar;
  • De agradecimento, quando saiam da casa, agradecendo a hospitalidade;
  • De homenagem a pessoas importantes da história;
  • De louvação aos ancestrais;
  • Peditório, quando passavam um chapéu para arrecadar algum dinheiro.

O meu tema escolhido ...

Para minha intervenção escolhir a Dança como tema e o conteúdo foi o Maculelê para realizar a minha experiência pedagógica.

Minha justificativa ...

Entende-se que a inclusão da arte na vida das pessoas é de suma importância para o crescimento cultural de uma sociedade. Podemos resgatar nossa história vivenciando-as através da dança, transformando assim em forma de aprendizado. A "DANÇA: POÉTICA POPULAR" é um caminho para contribuir com um tempo de delicadeza, é um exercício de reescrever as dimensões humanas e estéticas soterradas pelo cotidiano da sociedade. Mas se pensamos reinventar a sociedade, é preciso também reinventar em nós mesmos novas formas de ver, ouvir, vivenciar corporalmente o mundo, superando nossas podridões, reconhecendo nossas virtudes e enfrentando nossos vazios, e principalmente recebendo a vida com suas complexidades, dinamicidades e pluralidades. A dança tem sido apontada como uma linguagem poética e política. A Dança Poética Popular busca compreender o que as crianças aprendem sobre a cultura de seu povo e seus antepassados. A Educação Física possui uma identidade que é a Cultura Corporal do Movimento e é através deste veículo que, segundo Bracht, “o movimentar-se é entendido como uma forma de comunicação com o mundo que é constituinte e construtora de cultura, mas também, possibilitada por ela”.  E ainda diz que

“... o que qualifica o movimento enquanto humano é o sentido/significado do mover-se. Sentido/significado mediado simbolicamente e que o colocam no plano da cultura.” (BRACHT, 1996, p.24)


Com isso o aluno tem o privilégio de poder constatar, interpretar e compreender a realidade da vida com outros olhos.

Conhecendo a escola onde foi executada a intervenção...

Segundo o PPP da escola, a missão da escola é de proporcionar conhecimentos úteis e significativos para o desabrochar do ser humano, respeitando suas diferenças individuais, sociais, culturais, étnicas e religiosas.
A escola tem o papel de socializar o indivíduo para o mundo, colocando a criança em uma relação igualitária com a sociedade, a escola preocupa com o desenvolvimento das crianças, dando a elas um ambiente de estudar tranqüilo e eficaz. Segundo a diretora a escola é a segunda casa das crianças, onde elas devem se sentir em casa, para que se sinta bem no ambiente de estudo. A Educação Infantil por ser a primeira etapa da Educação Básica, na qual se formam as bases psicológicas do desenvolvimento da criança, ocupa posição relevante na Educação do nosso município.
Desse modo, os profissionais desta etapa, mais que CUIDAR, tem hoje um papel imprescindível no desenvolvimento dos indivíduos, pontuando-se a necessidade da construção de uma escola voltada para a formação de cidadãos autônomos, criativos e responsáveis (PPP, projeto político pedagógico).
A escola dispõe de uma estrutura física formada por dois pavimentos interligados por um corredor. Neste mesmo local, também estão instalados: banheiros (masculino e feminino) para o atendimento da referida clientela, secretaria escolar, sala dos professores, cozinha, despensa e refeitório, para o  atendimento de todos os alunos. Ainda dispomos de uma sala de vídeo e leitura, um almoxarifado e um pátio com brinquedos adequados aos alunos.
A estrutura física da escola é boa, limpa e atende a com eficácia a demanda, necessitando de reparos e ampliação, para que possa tornar-se ampla e arejada. Na medida do possível, a escola conta com materiais didático-pedagógicos, equipamentos e mobiliários que atendem às atividades curriculares desenvolvidas.

Conhecendo as minhas estrelas...

Os alunos são um pouco conversadores, mas são alunos que faz o que o professor pede, e as aulas de Educação Física para eles é a mais esperada da semana. A turma tem 25 alunos onde a professora realiza as atividades juntando ambos os sexos. Entre estes 25 alunos uma criança é autista, em relação às matriculas da escola alguns alunos são de classe média e outro são classe média baixa.
Esclarecendo que os alunos são maravilhosos...
São as minhas estrelas, prontas para fazer o meu dia brilhar...

Meu primeiro dia de Aula...


No primeiro dia de aula fiz um diagnóstico onde possibilitou conhecer as crianças de uma forma mais ampla, claro que não conheci tudo sobre elas mas sim um pouco de cada um.
No primeiro momento chegando na sala de aula para buscar as crianças, logo um deles olhou, olhou, e perguntou: É duas professora de Educação Física hoje tia e a professora Maria Constância disse logo a eles, que seria sim, duas professoras.
Seguimos então para a sala de vídeo onde tem um espaço grande e arejado, e a professora me deu a vez, foi aí que expliquei para as crianças quem eu era e para que estava ali.
Logo após este diálogo, pedir para que fizessem um circulo e comecei a entregar um balão para cada criança e pedi para que colocase dentro da mão onde o coleguinha não podesse ver, foi um arraso um escondendo do outro os balões, depois pedir a eles que pegassem o balão e começasse a encher e pensar em elementos que fossem relacionados, ao que poderia ser maculelê na visão deles.
Neste momento pedi para que todos fechassem os alhos, e as crianças foram fechando gradativamente, de acordo que um viu o outro com o olho fechado, todos foram fechando. Mas o que mais me chamou a atenção que o primeiro a fechar o olho foi o Talison, não esperaba isso dele nunca, pois pelo primeiro momento imaginei que fosse o mais atentado da sala, pois a professora tinha me dito que ele era o mais elétrico, nossa neste momento o Talison ficou louco, ele começou a pular com vontade de abrir os olhos de tanta ansiedade em dizer o que estava pensando, e começou a bater o pé no chão tão forte que pensei que estava acontecendo algo de errado com ele, então quando todos estavam ali com os olhos fechados comecei a contar, disse a leles que iria contar até trinta e quando terminei de contar Talison deu um pulo e começou a falar disparadamente o que tinha pensado, ele falava tão rápido que ninguém entendia nada. Pedi a ele que se acalmasse e começasse a falar bem devagar para que todo mundo podesse entender, então ele começou “eu, eu, é eu tava no meu sonho e eu vire um gingano capoeira tia e depois eu virei o mestre com uma corda na barriga ai eu tocava aquele negócio e, e, … já sei eu era o tio que ensinava o maculelê e a capoeira tia”.
Então comecei a elogiar a história dele e que ele poderia ser de verdade um mestre da capoeira, acabando a história do Talison pedi para que todos formassem uma dupla com o coleguinha do seu lado, Higor me perguntou “dupla é de dois tinha”,logo respondi que sim, então pedi e depois de ter formado as duplas pedi para que trocasse de balão com o coleguinha da dupla, logo após ter trocado os balões, pedir para que colocassem debaixo do bumbum e sentassem em cima dos balões, para que os balões estourassem, no momento de estourar os balões foi a maior festa, mas não seria tão fácil assim pois a Amanda não quis estourar o balão então eu perguntei a ela porque ela não quería estourar e ela me disse que estava com medo, e começou a chorar, fui até ela e pedi a ela que escolhece um coleguinha para estourar no lugar dela, e o Talison como sempre, deixa eu tia deixa eu, eu disse a ele que não que seria a Amanda que escolheria, ela deu um sorriso e escolheu a Ana amiguinha inseparável, Ana foi sentou em cima do balão e estouro-o.
Assim que todos os balões estavam estourados, pedi para que todos olhassem debaixo do bumbum que ali estaría uma surpresa todos começaram a se levantar e pegar o papel que ali estava, eles pegaram o papel e começaram a perguntar o que era, sentamos em um grande círculo novamente e começamos a dialogar sobre o desenho que eles estavam vendo, todos juntos começaram a perguntar o que era aquilo comecei a explicar cada desenho, sobre sobre os elementos do maculelê, muito me surpreendeu como eles ficaram quietos para ouvir a explicação.

Consciência Negra...





A Educação Física ...

Entende-se que a inclusão da arte na vida das pessoas é de suma importância para o crescimento cultural de uma sociedade. Podemos resgatar nossa história vivenciando-as através da dança, transformando assim em forma de aprendizado.
A Educação Física possui uma identidade que é a Cultura Corporal do Movimento e é através deste veículo que, segundo Bracht, “o movimentar-se é entendido como uma forma de comunicação com o mundo que é constituinte e construtora de cultura, mas também, possibilitada por ela”.  E ainda diz que

“... o que qualifica o movimento enquanto humano é o sentido/significado do mover-se. Sentido/significado mediado simbolicamente e que o colocam no plano da cultura.” (BRACHT, 1996, p.24)


Com isso o aluno tem o privilégio de poder constatar, interpretar e compreender a realidade da vida com outros olhos.

Ação e reflexão...

A Educação Física tem o poder de socialização entre as pessoas, no Plano de Ensino no qual sistematiza a intervenção do Estágio Supervisionado solicitado pela disciplina de Estágio Supervisionado III pela professora Ms. Juliana Azevedo, esta intervenção vem para colocar a teoria que estudamos na sala de aula em prática. Como afirma Freire:
“É preciso que fique claro que, por isto mesmo que estamos defendendo a práxis, a teoria do fazer, não estamos propondo nenhuma dicotomia de que resultasse que este fazer se dividisse em uma etapa de reflexão e outra, distante, de ação. Ação e reflexão e ação se dão simultaneamente” (Freire, 1983, p.149).

A verdadeira História do Maculelê.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A importância da Cultura Afro na Educação Infantil.

Explorando a habilidade das crianças para tocar instrumentos e dançar, que tal ajudá-los a descobrir como as manifestações artísticas expressam a cultura?
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Nós sabemos que a lei 10.639, de 2003, estabelece a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
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Onde coloca como conteúdo o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, bem como a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil. (http://aprendendo-brincando.blogspot.com/2009/05/trabalhando-lei-10639-na-educacao.html)